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Reduzindo o consumo de combustíveis em fornos e caldeiras

A queima de óleo, gás ou biomassa, requer uma determinada quantidade de ar para garantir combustão completa. A falta de ar é caracterizada geralmente por fumaça preta e o aparecimento do CO (mon. de carbono) produto da combustão incompleta. O excesso de ar leva uma maior quantidade de calor sensível pela chaminé, esfriando a chama e aumentando o consumo de combustível no processo.

Quanto maior o volume de ar introduzido no queimador, maiores volumes de fumos e perdas de calor se dão pela chaminé. O volume de ar deve ser ajustado no mínimo possível, para aumentar o rendimento da queima.
Para se obter o máximo de eficiência na queima, deve se medir: o teor de CO2 (dióx. carbono), O2 (oxigênio), CO (mon. carbono), fuligem (para queimadores a óleo) e temperatura dos gases na chaminé, entre outros parâmetros.
Pelo controle visual é impossível determinar o excesso de ar no sistema e o operador tem apenas o controle visual da chama e da fumaça.

As regras são simples, veja o gráfico:

 

 

Os gases da combustão pode nos informar:

  • se a queima está sendo completa
  • se o calor desprendido na fornalha está sendo bem aproveitado
  • se o nível de poluição é alto
  • se o volume de ar para a queima é ideal

Por este motivo, medir os gases da combustão é muito mais seguro para se ajustar queimadores.

Qual o valor ideal para o O2, CO2, CO e fuligem na queima ?

 

O gráfico mostra o excesso de ar correspondente para vários tipos de combustíveis em função da medida do CO2 e do O2.

Observe que, para uma mesma temperatura, pode haver variações no excesso de ar e, quanto maior a temperatura dos gases na chaminé e maior o excesso de ar, maiores são as perdas de calor sensível. Significando combustivel desperdiçado.